Ben Zhou, CEO da exchange de criptomoedas Bybit, abordou nesta quinta-feira (23), os rumores sobre a suposta insolvência e hack da plataforma.

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Em uma publicação no X (antigo Twitter), Zhou negou veementemente essas alegações, afirmando que elas não possuem qualquer base factual. “Nenhum dos rumores que vi até agora tem qualquer fato real que os sustente. Por favor, estejam cientes”, escreveu Zhou.

Para reforçar sua posição, Zhou compartilhou um link para a prova de reservas (PoR) da Bybit e um painel da Nansen, plataforma de análise de blockchain. Esses recursos fornecem uma visão transparente das participações financeiras da Bybit e do valor total de seus ativos em criptomoedas.

A PoR revela que a plataforma de negociação possui ativos equivalentes a mais de 100% dos depósitos dos usuários, garantindo que todos os ativos estão disponíveis caso os usuários desejem retirá-los.

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Os dados do painel da Nansen mostraram que as carteiras da Bybit contêm mais de US$ 11 bilhões em ativos cripto. Segundo a Nansen, esse valor reflete o total das participações em tokens nos endereços fornecidos pela Bybit. No entanto, a plataforma de análise observou que isso não deve ser interpretado como uma declaração abrangente dos ativos ou reservas reais da Bybit.

Exchange não corre risco de insolvência, diz CEO

Os rumores sobre a insolvência da Bybit se espalharam no X em 22 de maio, impulsionados por memes de uma postagem popular relacionada à FTX que mencionava a Bybit.

Enquanto alguns usuários brincavam sobre retirar seus fundos, outros buscavam entender a situação mais profundamente. Um usuário de criptomoedas especulou que um bug em um gráfico de prova de reservas da Arkham Intelligence poderia ter causado o rumor.

O gráfico aparentemente mostrava as carteiras da Bybit sendo esvaziadas, gerando preocupações sobre um possível hack ou insolvência. No entanto, visualizações independentes das carteiras confirmaram que os fundos estavam intactos.

Além dos rumores de insolvência, a Bybit também enfrentou desafios regulatórios no início de maio. Em 16 de maio, o regulador de valores mobiliários da França, a Autorité des Marchés Financiers (AMF), reforçou um aviso de que a Bybit não está registrada como provedora de ativos digitais no país e afirmou ter a autoridade para bloquear a plataforma, que estaria “prestando serviços ilegalmente” na França.

Em resposta, a Bybit declarou que estava trabalhando de perto com a AMF e buscando obter uma licença. A empresa mencionou que, para garantir total conformidade com as regulamentações locais, decidiu sair do mercado local em 2023.

Source: CriptoFacil

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