O recente declínio no preço do Bitcoin (BTC) para US$ 61.000 não deve gerar alarme, afirma o analista conhecido como Tarek OnChain. Segundo ele, essa queda é uma ocorrência normal antes de cada halving da criptomoeda, conforme destacado em um relatório da plataforma de dados on-chain, CryptoQuant.
“A ansiedade gerada entre investidores e traders é compreensível, mas é importante reconhecer que antes de cada halving, geralmente há uma queda no preço do Bitcoin”, explica.
Ele ressalta exemplos anteriores, como o declínio de 40,36% em 2016, seguido por um pico para US$ 19.600, e a queda de 20,35% em 2020, antes de atingir US$ 69.000.
O quarto halving do Bitcoin está programado para este sábado, 20 de abril. Até o momento, o BTC apresentou uma redução de até 16,65% em relação ao seu máximo histórico de US$ 73.700, registrado há um mês. Tarek enfatiza que essa queda é esperada e não deve causar alarde, pois faz parte do ciclo natural da criptomoeda.
“O caminho para o pico do ciclo atual ainda está aberto”, destaca o analista. Ele encoraja investidores e traders a adotarem uma abordagem gradual, identificando pontos estratégicos para entrada no mercado. No entanto, ressalta a importância de antecipar os riscos associados a qualquer operação.
Preço do Bitcoin
Nos últimos quatro dias, mais de US$ 500 milhões em posições alavancadas de futuros de bitcoin e criptomoeda foram liquidadas, conforme relatado pelo explorador Coinglass, devido à retração do mercado.
Além disso, o analista Juan Rodríguez observa que o recente conflito geopolítico entre o Irã e Israel acelerou o declínio do Bitcoin. Embora haja a possibilidade de o BTC cair abaixo de US$ 61.000 devido a esse conflito, Rodríguez ressalta que essa tendência não afeta a trajetória ascendente de médio e longo prazo da criptomoeda.
Assim, segundo ele, após o halving e as possíveis liquidações do mineradores, é provável que o BTC retome seu ciclo de alta.
Source: CriptoFacil