O Bitcoin (BTC) vive um momento desafiador, com perdas em quatro das últimas seis semanas. No entanto, a semana passada registrou um aumento de 7,6% no preço da criptomoeda, que chegou ao patamar dos US$ 67.000 no final de semana. Já o preço do Bitcoin no Brasil subiu 6,2% na semana e atingiu a máxima de R$ 343.250.

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Além de voltar a animar o mercado, o BTC registrou sua maior alta semanal desde meados de março, quando o BTC subiu 9,25%. Esse movimento trouxe mais otimismo ao mercado e ocorre em maio ao rompimento de máximas no ouro e na prata, que, junto com o BTC, são ativos vistos como proteções contra crises.

Nesse sentido, o preço do ouro subiu para US$ 2.450 por onça-troy na sexta-feira (17), atingindo sua máxima histórica. Com isso, o preço do metal teve alta de 30% somente em 2024, contra uma alta de 63% no Bitcoin.

Por outro lado, a prata rompeu a barreira psicológica de US$ 30 pela primeira vez desde 2013, atingindo um pico histórico. Além do papel de ativo de proteção, o uso industrial da prata segue em alta, o que causou o aumento na demanda pelo metal.

Bitcoin volta aos US$ 70.000?

Para Alessandro Ottaviani, apresentador do podcast Store of Bitcoin, o momento atual revela que a demanda pelo BTC segue elevada e, acima de tudo, crescendo. O apresentador apontou várias razões que podem levar o BTC a romper os US$ 70.000 ainda essa semana, incluindo o fator Grayscale.

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Ottaviani destacou a mudança de padrão do GBTC, que antes sofria grandes fluxos de saída de fundos. Agora, o ETF da gestora não apenas teve dias com entradas positivas, mas também encerrou a semana atual com um saldo líquido positivo. Ou seja, o GBTC teve a primeira semana com mais entradas do que saídas de Bitcoin.

Na semana passada, o GBTC recebeu um fluxo positivo de US$ 12,3 milhões, um valor que pode parecer baixo, mas é uma soma considerável devido à sequência de 77 dias de fluxo negativo. O GBTC registrou saída de fundos desde sua conversão para um ETF em janeiro.

Portanto, o dado positivo indica uma mudança na dinâmica do mercado e um aumento na adoção deste ETF. Com a minimização das saídas do GBTC, o preço do Bitcoin poderia ser beneficiado com os fluxos positivos, que aumentam a liquidez.

Este investimento consistente no GBTC ressalta o interesse institucional contínuo e a confiança no Bitcoin como um ativo de longo prazo. Afinal, o fundo é um dos mais antigos do mercado, mas também oferece taxas bem elevadas.

De acordo com o analista da Bloomberg Eric Balchunas, os ETFs de Bitcoin receberam US$ 1,5 bilhão em entradas neste mês, mostrando forte confiança dos investidores. Somente em 17 de maio, os fundos registraram um fluxo líquido positivo de US$ 221,5 milhões.

 

 

Source: CriptoFacil

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