Após a tão aguardada atualização Dencun do Ethereum, a Rede Blast enfrentou dificuldades e parou de produzir blocos temporariamente. Cerca de uma hora após a produção do último bloco, a equipe da Blast anunciou que o problema foi resolvido em uma postagem nas redes sociais.
A atualização Dencun do Ethereum foi lançada nesta quarta-feira (13), marcando um dos maiores avanços na história da rede. No entanto, pouco tempo após o lançamento, os blocos pararam de ser publicados por volta das 10h, conforme relatado pelo Blast Scan.
Essa atualização, que traz uma “camada 2 com rendimento nativo”, inicialmente solicitou depósitos para uma carteira multisig, resultando em um total de US$ 2,3 bilhões em depósitos antes que a camada 2 entrasse em operação.
Mesmo com seu lançamento em fevereiro, o Blast rapidamente se tornou o segundo maior acumulador de Ethereum em valor total bloqueado (TVL), ultrapassando o Optimism, segundo dados da DeFi Llama.
Rede Blast trava
Apesar dos problemas técnicos enfrentados após a atualização, a Rede Blast ainda mantém uma posição significativa no mercado, com mais de US$ 2,91 bilhões depositados. No entanto, é importante notar que a Blast ainda é um rollup em desenvolvimento, com baixa atividade em seu protocolo.
Blast é uma rede de layer 2 que, como outras do tipo, como Arbitrum e Optimism, concentra-se no processamento de transações de baixo custo. Segundo dados do site l2beat , é o terceiro L2 em valor total bloqueado (TVL), com mais de US$ 2,91 bilhões depositados, o equivalente a 7% de participação de mercado entre todos os L2s.
Apesar de sua quantidade significativa de fundos em TVL, o Blast ainda é um rollup em desenvolvimento, com baixíssima atividade em seu protocolo – menos de 3 transações por segundo, comparado aos 14 TPS do Ethereum.
Neste sentido, a l2beat aponta alguns alertas, como o nível de centralização do projeto e o poder que a sua equipe de desenvolvimento tem sobre a rede, bem como as possibilidades de censura e manipulação que este modelo permite.
Source: CriptoFacil