Empreender online é opção de negócio seguro e personalizado<

A possibilidade de empreender no ambiente digital tem despertado cada vez mais o interesse dos brasileiros. A popularização dos negócios online foi intensificada nos últimos anos, em decorrência da pandemia da Covid-19, e estudos mostram que a realidade veio para ficar. No entanto, para conquistar sucesso, os empreendedores devem garantir a segurança do negócio e a competitividade no mercado.  

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De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o e-commerce e o marketing digital permanecem como áreas lucrativas em 2024. O comércio eletrônico e a presença digital estão entre as principais tendências para o ano, ao lado de sustentabilidade, diversidade e inclusão, adoção de tecnologias inovadoras e experiência do cliente.

Pesquisa realizada pela Yampi, uma plataforma de e-commerce para lojistas iniciantes e experientes, mostrou que do total de empreendedores cadastrados no ano passado, 70% estavam começando no e-commerce, enquanto 30% já tinham alguma experiência vendendo online. 

“Em pesquisas realizadas com a nossa base de clientes buscamos compreender o que levou cada lojista a abrir um negócio online. Notamos que, no caso dos mais experientes com e-commerce, o percentual que veio do comércio físico pode chegar a 40%”, informou o diretor de Crescimento Estratégico na Yampi, Tiko Previato. “Enquanto que, no caso de lojistas iniciantes, esse percentual fica na casa dos 10%.”

Na análise de Previato, os dados mostram que os empreendedores que têm lojas físicas e atuam online buscam plataformas que atendam às expectativas para potencializar os resultados. “Ter uma loja virtual pode se tornar um diferencial competitivo muito grande.” 

Nesse contexto, a orientação é para que os novos empreendedores estejam atentos a fatores como os certificados de segurança oferecidos pelas plataformas, os provedores de pagamentos e os sistemas de checkout. A certificação PCI está entre as mais reconhecidas internacionalmente.

Planejamento financeiro garante segurança do negócio

 “Ter uma loja virtual pode se tornar um diferencial competitivo muito grande”, afirma o especialista da Yampi, Tiko Previato. (Foto: Yampi)

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Além do sistema para a loja virtual, o empreendedor também deve estar atento à saúde financeira do negócio. Para isso, Previato afirma que é importante ter um bom planejamento financeiro, que considere os gastos para operar a loja, os custos dos produtos, os gastos com frete, os meios de pagamentos e os valores cobrados pela plataforma.

“Com uma visão assertiva dos custos e do valor disponível para investir, é possível definir preços que garantam uma boa margem de lucro, mantendo a loja saudável do ponto de vista financeiro”, diz Previato. Ele enfatiza, ainda, que este é um trabalho contínuo de ajustes, mas que pode dar bons resultados.

Dos desafios aos resultados 

 Marina Bezerro é empresária e iniciou no e-commerce há cerca de 10 anos. (Foto: Reprodução/Instagram)

Para a empresária responsável pela área de criação e desenvolvimento de novos produtos e gestão geral do e-commerce Dona da Casa Enxoval, Marina Bezerro Constantini, começar a atuar no ambiente virtual foi desafiador, mas trouxe resultados compensadores. A fabricante de itens de cama e decoração está no mercado físico há mais de 35 anos e atende todo o Brasil.

Há cerca de dez anos, o negócio deu os primeiros passos no e-commerce, a princípio, por meio de marketplaces. “Não foi uma tarefa fácil. Apesar de termos muita experiência como fabricantes, nosso modelo de negócio era voltado 100% para o físico”, relembra. 

Segundo Marina, com a seleção dos produtos mais vendidos, a escolha de estampas, a sessão de fotografia dos itens e o estudo da melhor descrição e título para os anúncios foi possível dar início ao trabalho online com uma loja própria. 

Depois de passar por inúmeros desafios com sites lentos e material ainda amador, a empresária adquiriu experiência para fazer escolhas mais assertivas. “É importante, na fase inicial, não fazer investimentos muito altos no escuro, por isso, sempre fui muito cautelosa e avancei gradualmente.”

Ela conta que o sucesso da loja online veio quando o empreendimento estava mais maduro para fazer escolhas e criar o projeto ideal para operar no comércio virtual. Depois de melhorar o site e aumentar as vendas, foi necessário reestruturar a equipe de marketing para uma nova estratégia comercial. 

“A loja decolou quando aconteceu a união perfeita entre o nosso negócio bem estruturado, uma plataforma de e-commerce completa como a Yampi e uma agência de marketing externa muito bem alinhada ao nosso marketing interno.” Ela afirma que, atualmente, a loja online tem mais representatividade no faturamento do negócio do que a participação em marketplaces. “Durante a pandemia, por exemplo, o e-commerce foi crucial para manter nosso negócio girando e, nesse momento, crescemos ainda mais.” 

 

Principais dúvidas dos lojistas de e-commerce iniciantes

Antes de criar uma loja virtual, os empreendedores podem se deparar com inúmeras dúvidas. Segundo o diretor de Crescimento Estratégico na Yampi, as principais indagações giram em torno de quatro aspectos: o que vender; como e em qual plataforma montar uma loja; como gerar tráfego e atrair o público; e como operar no dia-a-dia. 

“Definir de forma clara o mercado, o produto e o público para quem se deseja vender é extremamente importante para a estratégia da loja”, afirma Previato. Para colocar em prática as estratégias, ele indica que o iniciante comece por escolher uma plataforma simples e completa. “A ideia é garantir que a integração entre as ferramentas de tráfego e toda a operação possa ser realizada da melhor forma possível, gerando os resultados esperados.”

Antes de abrir um negócio virtual do zero, o especialista aconselha estudar o mercado. Para quem já possui uma loja física e quer abrir um comércio virtual, é preciso compreender como levar os seus produtos para o ambiente digital e chegar até o público alvo. 

“Muitas vezes, o empresário que tem uma loja física já conhece o seu consumidor, o que pode facilitar o processo de definição de estratégias para trazer público qualificado até a sua loja”, avalia Previato.

O especialista ressalta que lojas virtuais e e-commerce são conceitos complementares. Para compreender melhor a relação, é possível pensar uma analogia entre “comércio” e “loja”, em que lojas são um meio de vender dentro de um setor da economia, que é o comércio. 

“Da mesma forma, as lojas virtuais são canais de venda online que fazem parte do e-commerce, sendo que o ele tem outros canais de venda, como os marketplaces, por exemplo.”

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